05/04/2022 às 18h15min - Atualizada em 05/04/2022 às 18h15min

Caso de Mariana: Confira como foi o segundo dia da audiência na Inglaterra

A audiência, que começou ontem, dia 4 de abril, discute se a jurisdição do caso na Inglaterra será aceita.

Rio Doce em Pauta

05 DE ABRIL – No segundo dia da audiência do Caso de Mariana na Inglaterra no Tribunal de Apelação em Londres, o escritório de advocacia PGMBM tem a palavra, apresentando argumentos e evidências para a corte em nome dos mais de 200 mil clientes que fazem parte da ação judicial iniciada em 2018 na apelação para que o caso seja aceito pela justiça inglesa e possa ser julgado no país. A audiência vai até sexta-feira, dia 8, e o resultado será publicado posteriormente pelos três juízes do Tribunal.

O escritório conquistou em julho do ano passado o direito de reabrir o caso após decisão anterior que negava a jurisdição inglesa. O processo busca responsabilizar a mineradora anglo-australiana BHP por seu papel no rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), considerado o maior desastre ambiental da história do Brasil. A BHP é coproprietária, junto com a Vale, da Samarco, joint-venture responsável por administrar a barragem que se rompeu em 2015.

Se a jurisdição inglesa for aceita, o caso deve seguir para a fase de mérito, em que será avaliada a responsabilidade da BHP e a extensão dos danos, para então determinar a compensação justa para os atingidos pelo rompimento da barragem. O PGMBM busca reparação integral para seus clientes, que incluem moradores de cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo localizadas ao longo da Bacia do Rio Doce e que hoje, seis anos depois, ainda vivem sob os efeitos da tragédia em seu dia a dia.

Atualização de informações dos clientes do PGMBM continua

Os clientes cadastrados em 2018 que ainda não atualizaram suas informações junto ao PGMBM podem ligar gratuitamente para 0800 031 10 40. A atualização é necessária para confirmar o interesse dos envolvidos em continuar no processo, bem como para levantar informações mais detalhadas sobre os prejuízos que as os atingidos pela tragédia sofreram até o momento, de forma a permitir um cálculo justo no caso de uma reparação financeira ser determinada pela Corte Inglesa.


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