12/04/2024 às 11h44min - Atualizada em 12/04/2024 às 11h44min

Enfermeiro de Aimorés produz artigo sobre o TEA (Transtorno do Espectro Autista) no mês da conscientização do autismo

Stenio é enfermeiro da estratégia de Saúde da Família.

Devemos acolhê-lo sinceramente e ser empáticos e compreensivos. Apesar de não ser uma doença, o autismo é um transtorno e, como tal, tem questões que incluem, além do manejo clínico, tratamentos que visam à melhoria da qualidade de vida, por meio de ações que promovam rotinas positivas, estímulo à cognição infantil e acompanhamento multiprofissional capacitado para melhorar os possíveis déficits e oferecer saúde e bem-estar.

Não preencha o tempo das crianças com TEA (O Transtorno do Espectro Autista, é um distúrbio neurológico caracterizado por dificuldades na comunicação e na interação social, com padrões de comportamento repetitivos e limitados.) com uma agenda estressante e cheia de afazeres! A abordagem terapêutica do autista já é intensa – envolve médicos, psiquiatras, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais etc. –, sem contar as obrigações escolares, então, organizar um cotidiano bem estruturado e definido para evitar a sobrecarga emocional e sensorial é de suma importância.

Vale ressaltar que pais e familiares, profissionais da saúde e da educação que cuidam do portador de TEA devem estar alinhados e em contato para oferecer um dia a dia que priorize a qualidade de vida dele. Pressionar uma criança autista só vai piorar a situação e fazer com que ela sinta medo, ansiedade e estresse, o que prejudica a evolução de suas habilidades sociais. Saber lidar com um autista traz benefícios para o tratamento – seja gentil e paciente; respeite o modo de ser dele; desenvolva bons hábitos de sono. Sejamos empáticos! Ser empático com as crianças autistas é muito importante para ajudá-las a se sentir compreendidas e acolhidas.

Então grave essas dicas: Respeite suas diferenças: As crianças autistas têm habilidades e necessidades diferentes! Evite julgamentos: Em vez disso, tente entender as razões por trás de seus comportamentos e ações! Respeite suas rotinas: isso ajuda a reduzir a ansiedade e o estresse. Não crie uma agenda sobrecarregada e cheia de afazeres, a abordagem terapêutica do autista já é intensa! Seja gentil e paciente: As crianças com TEA podem necessitar de mais tempo para compreender as instruções e executar as tarefas. Seja paciente e dê-lhes o tempo que precisam para se sentir confortáveis e confiantes.

elebre suas conquistas: não importa quão pequenas possam parecer. Reconhecer e valorizar suas realizações pode ajudá-las a se sentir motivadas e confiantes. Brinque com elas: as brincadeiras são fundamentais para o desenvolvimento infantil. Não use linguagem figurada: crianças autistas tendem a ter um pensamento mais concreto e literal. Evite ambientes com muitos estímulos sensoriais: ruídos altos, cheiros, muitas luzes, podem incomodá-las.

Lembre-se de que cada criança autista é única, com suas próprias habilidades, necessidades e desafios. Ao ser empático e compreensivo com elas, você pode ajudá-las a se sentir aceitas e incluídas, o que pode fazer uma grande diferença em suas vidas. Estimular a formação de laços sociais, com amigos e familiares, pode ajudar e muito não só o autismo mas a saúde mental.

Assim, a criança valoriza o lazer e as atividades de conexão e aprende funções cognitivas de forma mais lúdica.

Enfermeiro: Estratégia de Saúde da Famìlia. COREN/MG: 239412. Instagran: @stenioenfermeiro

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