30/03/2022 às 10h10min - Atualizada em 30/03/2022 às 10h10min

BHP mantém posição de que reparação aos atingidos deve continuar acontecendo no Brasil

Em novembro de 2020, a High Court inglesa concordou com os argumentos da BHP e extinguiu o caso na justiça inglesa por abuso processual.

Rio Doce em Pauta
Divulgação
Faltando menos de uma semana para o início da audiência na High Court inglesa, a procura pela atualização cadastral e a expectativa quanto à audiência do dia 04 aumentam. A BHP, uma das administradoras da SAMARCO, se posicionou por meio de nota enviada ao Portal Rio Doce em Pauta sobre a audiência do próximo dia 04 e o posicionamento quanto ao processo.

A BHP afirma que a reparação acontece no Brasil pela Fundação Renova, supervisionados pela justiça, e que milhares de indivíduos já tiveram o pagamento por meio deste sistema que vai pagar no final deste ano R$ 30 bilhões em reparações. Confira a Nota completa:
 
"A BHP Brasil sempre esteve e continua totalmente comprometida em fazer o que é o certo para os atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, e seguirá apoiando os extensos esforços de remediação em andamento no Brasil. Os sistemas de reparação e compensação administrados pela Fundação Renova e supervisionados pela Justiça brasileira são os meios adequados para indivíduos e comunidades apresentarem suas reivindicações e obtenham reparação. Progresso significativo já foi feito e milhares de indivíduos receberam pagamentos por meio desses sistemas. Para 2022, a Renova anunciou um novo orçamento de R$ 10,4 bilhões – um aumento de mais de 20% em relação a 2021. No final deste ano, aproximadamente R$ 30 bilhões terão sido desembolsados ​​em reparações e compensações para os impactados pelo rompimento da barragem.

 

A posição da BHP tem sido e continua sendo de que o processo movido contra a BHP não deve prosseguir no Reino Unido, pois duplica questões que já são cobertas pelos trabalhos de reparação em andamento, por decisões judiciais dos Tribunais brasileiros ou são objeto de processos judiciais em curso no Brasil. Em novembro de 2020, a High Court inglesa concordou com os argumentos da BHP e extinguiu o caso por abuso processual. 

 

A audiência perante o Tribunal de Recursos em Londres, que está marcada para começar no dia 4 de abril, tem como objeto o recurso dos reclamantes contra a decisão de extinção acima mencionada. Trata-se assim de audiência apenas sobre o prosseguimento ou não do processo, em que serão discutidas questões processuais e de jurisdição. O mérito do caso e questões relacionadas às alegações formuladas pelos reclamantes, aos pedidos de indenização ou a valores indenizatórios não serão tratados nessa audiência."

Assessoria BHP

 



 
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