10/06/2021 às 07h59min - Atualizada em 10/06/2021 às 07h59min

Quem o Vale do Rio Doce vai escolher nas eleições de 2022?

Bolsonaro visita o Espírito Santo amanhã (11/06) e participa de solenidade em Governador Valadares dia 05/07 da inclusão de municípios na SUDENE.

Rio Doce Em Pauta
Faltando, leganlmente, mais de 15 messes para as eleições de 2022, previstas para 2 de outubro de 2022 a postura dos presidenciáveis é inegavelmente de campanha, Ambos já iniciaram a fase de críticas e citando abertamende um ao outro. Após as tramitações legais da justiçã brasileira que deixaram Lula apto a concorre ao cargo de presidente em 2022 o cenário político mudou e se polarizou de forma intensa. 
Segundo pesquisa Poder360 realizada em 7 de junho as intenções de voto para presidente apontam:
  •  Luiz inácio Lula da Silva (PT): 48% 
  • Jair Bolsonaro (sem partido):  37%
Este resultado apresenta uma mudança de  4 pontos comparado ao mês de Maio, e uma diferença de 7 pontos percentuais comprado ao levantamento de Abril o que mostra uma tendência de queda do ex-presidente Lula e crescimento do Bolsonaro. A pesquisa do Poder360 pode ser conferida no site.
 
Nas cidades do Vale do Rio doce próximas à divisa MG/ES nas eleições de 2018 Bolsonaro obteve expressiva votação recebendo 62,06% dos votos em Aimorés, 64,25% em Baixo Guandu e 69,62% em resplendor. Feito expressivo, que será testado no possível embate com Lula em 2022.

No vale do Rio Doce o presidente Bolsonaro tem duas ações de impacto eleitoral: No lado mineiro da divida a inclusão de Resplendor e Aimorés na área da SUDENE, projeto de Lei complementar (PLP) 76/07, que já foi aprovada e está pendente de assinatura presidencial, que acontecerá no dia 21 de forma oficial, irá garnatir aos municípios melhores condições financeiras. A Sudene garante aos munícipios e empresários linhas de crédtio especiais, incentivos fiscais e recursos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE). Com tais benéficios os municípios tendem a atrair empresas e indústrias gerando empregos e renda. Nas redes sociais o senador Carlos Viana (PSD) confirmou a ida de Bolsonaro a Governador Valadares para solenidade de inclusão dos municípios da região na SUDENE.

A outra ação de Bolsonaro é a visita programada para o dia 11/06 (Sexta-feira) à vitória, que deve contar com nomes como Carlos Manato (sem partido) e possível candidato a Governador, O deputado federal Neucimar Fraga (PSD), a  Deputada federal Soraya Manato (PSL) Além do deputado federal Evair de Melo (PP) que também se projeta ao executivo estadual. No mesmo palanque estarão diversas forças do conservadorismo capixaba postulantes a cargos em 2022. Na visita Bolsonaro irá inaugurar casas do "Casa Verde e Amarela" (antigo minha casa minha vida) E inicialmente foi divulgado a realização de uma "Motociata" como tem feito em eventos similares o Presidente Bolsonaro, entretanto, a Folha Vitória informou que o senador Magno Malta publicou em suas redes sociais que por questões técnicas não acontecerá a "Motociata", O Portal Vale do Rio Doce não consegiu encontrar e confirmar as alegadas postagens.

A eleição estadual de 2018 em minas acabou com uma era de bipartidarismo formado por PT e PSDB que sequer ficaram nos prmeiros lugares de pesuqisas de intenção de voto e não alcançam nem 5% da intenção de votos juntos.

A eleição em minas apresenta segundo pesquisa divulgada pelo instituto paraná:
  • Romeu Zema (NOVO) com 43,8%;
  • Alexandre Kalil (PSD) com 23,5%;
  • André Janones (Avante) com 5,5%;
  • Rodrigo Pacheco (DEM) com 4,4%;
  • Patrus Ananias (PT) com 2,6%;
  • Áurea Carolina (Psol) com 2,5%;
  • Marcelo Alvaro Antônio (PSL) com 1%;
  • Paulo Abi-Ackel (PSDB) com 1%;
  • Agostinho Patrus (PV) com 0,6%;
  • Brancos e nulos com 9,2%;
  • Não sabem ou não responderam 6%.
O cenário em Minas caminha para a reeleição de Romeu Zema, Dentre os governadores um dos maiores aliados do Presiendete Bolsonaro o que pode favorecer Bolsonaro em Minas Gerais. Alexandre Kalil embora bem posicionado nas pesquisas fala que não irá abandonar a prefeitura de Belo Horizonte para concorrer a outro cargo. Embora cotados o Deputado André Janones e o Senador Rodrigo Pacheco não tem feito atos visando o executivo estadual, o que deixa em aberto a sua participação na corrida eleitoral. Até o momento Lula não se movimentou para apoiar uma candidatura em Minas Gerais, mas de certo o fará e tera impactos na eleição estadual e principalmente na eleição federal. O presidente do PT diz que o partido pode abrir mão de ser cabeça de chapa caso surja uma candidatura mais competitiva de oposição a Bolsonaro e Zema. 



Do lado esquerdo da politica capixaba Lula será o grande opositor ao governo Bolsonaro mas a pré candidatura de Renato Casagrande à presidência e o seu embate com o presidente Bolsonaro colocando dúvidas sobre a participação, e organização da esquerda nas eleições para governador e presidente no Espirito Santo. Lula já se reuniu com o senador Fabiano Contarato (REDE) e tratou da eleição de 2022, Contarato está de saída da Rede e foi convidado para se filiar ao PT, onde teria o apoio para concorrer ao executivo estadual.

O lançamento de duas candidaturas de esquerda, e a consequente divisão, poderia garantir a Bolsonaro a vitória no 1° turno no Espírito Santo, mas dificultaria um eventual, e próvavel, segundo turno. A previsão das pesquisas eleitorais é um segundo turno entre Bolsonaro e Lula, neste cenário é provavavel uma aliança entre Casagrande e Lula no segundo turno, o que provavelmente daria a vitória ao petista.

Embora abertamente o Ex-presidnete Lula diga que falar de eleição é desrespeito às vitimas do coronavírus suas ações são pautadas na eleição de 2022, inclusive a crítica constante ao governo federal, na figura do predisente Bolsonaro na gestão da pandemia da COVID-19. Já articula com aliados, inclusive com opositores de longa data como o também ex-presidente Fernado Henrique Cardoso, que afirmou apoiar Lula em um eventual segundo turno, seria algo inédito na politica brasileira a nível nacional o apoio do PSDB ao PT nas eleições pela presidência, em 2018 o PSDB optou por ficar neutro no segundo turno, o que certamente preocupou o presidente Bolsonaro que chamoua a aliança de uma  chapa entre um "Ladrão" e um "Vagabundo".

Os demais candidatos que pontuam na lista têm menos de 10% dos votos, e muitos como Sergio Moro e Luciano Hulck afirman que não irão participar da disputa de 2022. 






 

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