CEMIG: Linha atingida por avião estava fora da zona de proteção aérea

Após confirmar que o avião que caiu matando a cantora Marília Mendonça colidiu com uma linha de transmissão, a companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) emitiu nota no início da tarde deste sábado (6) que a “linha de distribuição atingida pela aeronave” em que estava a cantora Marília Mendonça e outros quatro tripulantes está “fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga”. Com a nota, a estatal alega que o bimotor não deveria, em condições normais, ter se chocado contra a estrutura e que a causa da queda seria anterior à colissão com a linha de transmissão.

“Reiteramos que a Cemig segue rigorosamente as Normas Técnicas Brasileiras e a regulamentação em vigor em todos os seus projetos. As investigações das autoridades competentes irão esclarecer as causas do acidente. A Companhia novamente lamenta esse trágico incidente e se solidariza com parentes e amigos das vítimas”, Diz a nota.

Ontem (05),  com a queda do avião, a Cemig confirmou que a aeronave havia atingido a linha de distribuição e que isso deixou cerca de 33mil pessoas em Caratinga e região sem energia elétrica.

Consta ainda na nota,  que a CEMIG estava “reativando a Linha de Distribuição (LD) Caratinga 1 – Ipanema 69KV, que interrompeu a energia para cerca de 33 mil clientes dos municípios de Ipanema, Conceição de Ipanema, Taparuba, Pocrane, Mutum e São José do Mantimento, devido a um acidente aéreo”.

A queda ainda está sendo investigada para apurar as causas, não há informações sobre a dinâmica do acidente que tirou a vida da cantora. A Força Aérea Brasileira (FAB) investiga as causas da queda e informou na sexta, também  que “na Ação Inicial os investigadores identificam indícios, fotografam cenas, retiram partes da aeronave para análise, ouvem relatos de testemunhas, reúnem documentos”. Nenhuma informação foi revelada preliminarmente.